A indústria de Mato Grosso, responsável por 11% do valor adicionado bruto do Estado e com uma participação pouco expressiva na produção nacional, tem como principais segmentos os agroindustriais, especialmente os de madeira e mobiliário e de alimentos e bebidas, destacando-se aí os complexos de soja e de carne e derivados. Outros ramos que têm se mostrado bastante dinâmicos são: o sucro - alcooleiro, o de minerais não-metálicos e o têxtil. Nos últimos dois anos, houve um aumento expressivo do número de usinas de beneficiamento de algodão, graças aos incentivos do governo estadual e à oferta de matéria-prima de boa qualidade.
O técnico em Química, além da sua atuação junto às empresas de bens de consumo, de bens intermediários e de bens de capital e de consumo duráveis terá atribuições junto às unidades de tratamento de água e de esgoto, sistemas de saneamento e vigilância sanitária espalhadas pelos 139 municípios do Estado de Mato Grosso. Considerando que, em média, cada município necessita de dois técnicos da área para suprir suas necessidades e comparando este número aos egressos do curso de técnico em Química da ETFMT (cerca de 30 por semestre ou 60 por ano letivo), e considerando ainda que em torno de 60% desses egressos irão, efetivamente, atuar na área, teremos garantia de vagas de emprego ao menos durante os próximos sete anos.
Devemos considerar, ainda, que as farmácias de manipulação admitem número considerável de técnicos em Química para as suas atividades. Justifica-se, assim, a necessidade do técnico generalista para a área de atuação da Química a nível regional e estadual.